Temos que parar de Hypar - Devilman - Crybaby (2018)


Crítica | Netflix's Devilman Crybaby: Primeira Temporada

Informações

Numero de episódios: 10
Gênero: Ação, Demência, Horror, Supernatural

Lançamento: 5 de janeiro, 2018

Escrito: Nagai Go
Direção: Masaaki Yuasa
Estúdio: Science SARU


Sinopse: Quando Akira Fudo (Koki Uchiyama) ouve do seu melhor amigo, Ryo Asuka (Ayumu Murase), que demônios estão prestes a acabar com toda a humanidade, ele não pensa duas vezes e assume essa batalha contra os inimigos. Para isso, ele incorpora os poderes de um demônio e se transforma no Devilman, um homem com forças sobrenaturais, mas com alma de humano.

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Resenha.

As vezes acho que o óbvio nunca ficará claro, ou ele é tão subjetivo que alguns ainda vão insistir em alguns erros bem bobos. Devilman crybaby é uma série baseada em um mangá bem antigo, do ano de 1972, ou seja quase 50 anos de idade. Até o presente momento a obra atraiu milhares de fãs e algumas tentativas de adaptações frustadas, como a de 1973 contando com 39 episódios. Após essa série, o mangá ganhou vários OVAs, e todas essas adaptações, sim TODAS, recebiam a mesma critica ''Não honrava o mangá ou não era fiel ao material original''. Então era claro qual seria o desafio do estúdio e da direção.

Quando foi anunciada pela SENHORA Netflix o anime teve um HYPE significativo, mas já despertava em alguns fãs do mangá algumas duvidas como: somente 10 episódios ? o enredo será bem diferente das adaptações anteriores?  enfim, mas para aqueles que não faz/faziam ideia que esse programa já tinha um currículo de adaptações foi até OK.

E finalmente chegamos na série e a primeira critica é claro é em relação a sua arte. Vocês também curtem dar aquela desculpa do ''conceito'' é bem simples se alguém critica algo é só falar '' Mas o conceito era tal e não tal coisa'' então você invalida qualquer critica sobre qualquer assunto, e assim temos a arte de Devilman Crybaby. Ele não tem somente uma arte ''diferente'' ele tem uma arte inconsistente, mal feita e com paleta de cores bem limitada, sendo assim se o conceito foi preguiça e baixo orçamento eu acho que está bem válido.

O enredo também foi bem criticado por parte dos fãs,  pela MILÉSIMA vez não estar alinhado com o material original e por ser bagunçado, apressado e até entediante. É sempre bom ressaltar que o material original possui uma extensão bem grande e isso pode justificar uma adaptação da historia para os 10 episódios, mas NÃO justifica a bagunça e a falta de consistência do ritmo da serie. 

Em animes com material original longo é comum a direção fazer um recorte baseado em temas ou em arcos, devilman crybaby decidiu basear seu recorte no tema que penso eu que é sobre a capacidade da humanidade de cair no caos e na violência baseada em preconceitos, tema bastante gasto já no mundo das animações, mas se a historia for bem contada pode se tornar bem interessante, mas não aconteceu neste caso.

Não há absolutamente nenhuma consistência, profundidade ou coesão nessa história. Quando finalmente cheguei ao final da história, a simplicidade em sua conclusão foi ... extremamente decepcionante.  Foi apenas uma desculpa para encerrar uma história que foi montada ao acaso em primeiro lugar.

O anime em si entrega algo, mesmo seja algo com as características já mencionadas, ele pode convencer e se tornar algo atraente para muitos, e é sempre bom apurar com seus próprios olhos, mas sem duvida é a melhor adaptação já feita desse mangá.

Devilman Crybaby – A renovação de um clássico - Zona Sombria
                                          
 

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