Nome: Cossette no Shouzou
Informações
Numero de episódios: 3
Gênero: Drama, Fantasia, Horror, Magical, Psicológico, Romance
Lançamento: 11 abril 2004 - 22 dezembro 2004
Escrito: Asuka Katsura
Direção: Akiyuki Shinbo
Estúdio: Daume
Sinopse: Eiri trabalha na loja de antiguidades de seu tio, e um dia se depara com um copo. Ao tocar o vidro, ele recebe visões do que descobre ser uma menina, Cossette, assombrando o vidro. Ela está a mais de 250 anos a procura de alguém que pudesse vê-la, e agora ela precisa de sua ajuda.
Resenha
Resenha
Há muitas maneiras de assustar as pessoas e fazê-las se sentir vulneráveis de uma maneira primordial, e, portanto, existem muitas maneiras de executar um horror - gritos e cortes, jogos mentais psicológicos, a aparência do sobrenatural. E em algum lugar, enterrado sob todos eles, há um subconjunto de horror que eu internamente me refiro como "estranho e atmosférico". Não sou muito profissional, eu sei, mas é o tipo de lixeira em que jogo coisas como Cossette no Shouzou, um OVA de três episódios que é simplesmente estranho mais do que qualquer outra coisa, e se esforçou para isso. Claro, você também pode chamar de romance, drama ou mistério; Cossette é um trabalho muito criativo e ambicioso, que ultrapassa as fronteiras do gênero, mas, infelizmente, o mesmo acontece com suas inúmeras falhas. Vale lembrar que essa obra vem de um Studio que não possuía muitos recursos financeiros, sim, ele nem existe mais, e sua única referencia é o anime Shiki, que também não é lá essas coisas. Ao falar da direção, esse OVA me impressiona, já que sua autora é a mesma de BLOOD + e sua direção é feita pelo Akiyuki Shinbo que tem um extenso currículo de animes ''bons'', porém 98% deles são echhi ou tem algum tipo de cultura de pedofilia incluso neles, bom, dai você pensa, feito por uma mangaka mestre em horror, e juntando com uma direção experiente em Lolicons, o resultado é um anime bagunçado com uma lolita gótica.
A história de Cossette é relativamente simples, mas, por qualquer motivo, seus criadores parecem ansiosos para dificultar o acompanhamento possível. Há mudanças frequentes no cenário entre o mundo real e um mundo alucinatório surrealista que o protagonista visita. Essas transições acontecem com pouco tato e dão à série um senso de cronologia muito distorcido, que só é acrescentado pelo uso de flashbacks repetitivos para eventos que ocorreram apenas alguns minutos atrás. Há pouca ou nenhuma explicação sobre o que esse mundo surreal realmente representa, e o OVA parece ter como certo que o público será capaz de interpretar o significado (se houver um) dos eventos que acontecem lá, sem muita ajuda. Uma proposição duvidosa na melhor das hipóteses e totalmente tola na pior. O que está acontecendo no mundo real também não é muito interessante; o grupo de amigas da protagonista percebe que ela está tendo um colapso mental, todas se preocupam com o bem-estar dela e tomam várias ações para tentar garantir sua segurança. Essa história acaba servindo a muito pouco propósito e é mais ou menos apenas uma distração da trama central. Até entender esse enredo exige o uso de quantidades tremendas de especulações e suposições para preencher os buracos deixados pela direção. Estou confiante de que sou um espectador razoavelmente atento e não me envergonho de dizer que, na exibição de Cossette, eu só conseguia adivinhar o que estava acontecendo por pelo menos quarenta por cento da duração do OVA . Há uma linha tênue entre contar histórias minimalistas e contar histórias ruins, e sabemos em qual lado esse OVA fica.
O cossette pode ter uma escrita imperdoável, mas tem alguns méritos técnicos para recorrer, e admitirei de má vontade que é cativante, mesmo que os visuais sejam desagradáveis. Também é uma ideia muito criativa, e embora essa ideia não seja capitalizada, posso dizer que está tentando fazer uma algo ambicioso sobre arte e a natureza da interação humana com a arte. Este material temático não é bem tratado, mas o fato de que ainda há algum material temático é o que vale a pena mencionar. Em uma palavra, Cossette é uma bagunça, e eu realmente não posso elogiá-lo, mas a criatividade e a ambição estão presentes e é certamente um trabalho único.
Estúdio: Daume
Resenha
Resenha
Sinopse: Eiri trabalha na loja de antiguidades de seu tio, e um dia se depara com um copo. Ao tocar o vidro, ele recebe visões do que descobre ser uma menina, Cossette, assombrando o vidro. Ela está a mais de 250 anos a procura de alguém que pudesse vê-la, e agora ela precisa de sua ajuda.
Resenha
Resenha
Há muitas maneiras de assustar as pessoas e fazê-las se sentir vulneráveis de uma maneira primordial, e, portanto, existem muitas maneiras de executar um horror - gritos e cortes, jogos mentais psicológicos, a aparência do sobrenatural. E em algum lugar, enterrado sob todos eles, há um subconjunto de horror que eu internamente me refiro como "estranho e atmosférico". Não sou muito profissional, eu sei, mas é o tipo de lixeira em que jogo coisas como Cossette no Shouzou, um OVA de três episódios que é simplesmente estranho mais do que qualquer outra coisa, e se esforçou para isso. Claro, você também pode chamar de romance, drama ou mistério; Cossette é um trabalho muito criativo e ambicioso, que ultrapassa as fronteiras do gênero, mas, infelizmente, o mesmo acontece com suas inúmeras falhas. Vale lembrar que essa obra vem de um Studio que não possuía muitos recursos financeiros, sim, ele nem existe mais, e sua única referencia é o anime Shiki, que também não é lá essas coisas. Ao falar da direção, esse OVA me impressiona, já que sua autora é a mesma de BLOOD + e sua direção é feita pelo Akiyuki Shinbo que tem um extenso currículo de animes ''bons'', porém 98% deles são echhi ou tem algum tipo de cultura de pedofilia incluso neles, bom, dai você pensa, feito por uma mangaka mestre em horror, e juntando com uma direção experiente em Lolicons, o resultado é um anime bagunçado com uma lolita gótica.
A história de Cossette é relativamente simples, mas, por qualquer motivo, seus criadores parecem ansiosos para dificultar o acompanhamento possível. Há mudanças frequentes no cenário entre o mundo real e um mundo alucinatório surrealista que o protagonista visita. Essas transições acontecem com pouco tato e dão à série um senso de cronologia muito distorcido, que só é acrescentado pelo uso de flashbacks repetitivos para eventos que ocorreram apenas alguns minutos atrás. Há pouca ou nenhuma explicação sobre o que esse mundo surreal realmente representa, e o OVA parece ter como certo que o público será capaz de interpretar o significado (se houver um) dos eventos que acontecem lá, sem muita ajuda. Uma proposição duvidosa na melhor das hipóteses e totalmente tola na pior. O que está acontecendo no mundo real também não é muito interessante; o grupo de amigas da protagonista percebe que ela está tendo um colapso mental, todas se preocupam com o bem-estar dela e tomam várias ações para tentar garantir sua segurança. Essa história acaba servindo a muito pouco propósito e é mais ou menos apenas uma distração da trama central. Até entender esse enredo exige o uso de quantidades tremendas de especulações e suposições para preencher os buracos deixados pela direção. Estou confiante de que sou um espectador razoavelmente atento e não me envergonho de dizer que, na exibição de Cossette, eu só conseguia adivinhar o que estava acontecendo por pelo menos quarenta por cento da duração do OVA . Há uma linha tênue entre contar histórias minimalistas e contar histórias ruins, e sabemos em qual lado esse OVA fica.
O cossette pode ter uma escrita imperdoável, mas tem alguns méritos técnicos para recorrer, e admitirei de má vontade que é cativante, mesmo que os visuais sejam desagradáveis. Também é uma ideia muito criativa, e embora essa ideia não seja capitalizada, posso dizer que está tentando fazer uma algo ambicioso sobre arte e a natureza da interação humana com a arte. Este material temático não é bem tratado, mas o fato de que ainda há algum material temático é o que vale a pena mencionar. Em uma palavra, Cossette é uma bagunça, e eu realmente não posso elogiá-lo, mas a criatividade e a ambição estão presentes e é certamente um trabalho único.